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A pedra São Tomé, quartzito encontrado nas cores branca, amarela e rosa, é conhecida como um dos cartões postais do místico município de São Tomé das Letras, ao sul do Estado de Minas Gerais. Sua mineração constitui a principal atividade econômica da região, gerando empregos não só para a maior parte da população local como, também, para centenas de moradores das cidades vizinhas. A produção de quartzitos foliados São Tomé gira em torno de 140 mil t/ ano, das quais são aproveitados para utilização e comercialização cerca de 2,4 milhões de toneladas/ ano. Isso corresponde a quase três milhões m²/ano em lajotas quadradas e retangulares, cacos (cavacos) e filetes (palitos), outros produtos como placas polidas e pedra pavê e, ainda, uma pequena quantidade em peças de grandes dimensões (lajões) geralmente utilizados em projetos paisagísticos.
O potencial econômico do quartzito foi descoberto no início dos anos 50 e a exploração das jazidas da Serra de São Tomé se intensificou na década de 70.
Estima-se que a maior parte das exportações de quartzitos foliados do Estado de Minais Gerais seja oriunda do centro produtor de São Tomé das Letras que os exporta para os Continentes europeu e asiático.
A exploração destas pedreiras durante mais de meio século trouxe duas conseqüências muito importantes: a primeira foi a geração de empregos e o conseqüente desenvolvimento econômico para toda a região. A segunda foi sendo constatada ao longo do crescimento da atividade extrativa pois, a ausência de critérios técnicos mais apurados, acabou gerando problemas ambientais na lavra.

Hoje este problema está sendo sanado, pois, a preocupação em explorar de forma adequada as jazidas de quartzito, prevenindo e minimizando o impacto ambiental gerado pela atividade extrativa, tornou-se o principal objetivo dos mineradores e instituições locais. A prefeitura, em parceria com instituições estaduais e federais e o apoio de centros de pesquisa nacionais e internacionais, junto aos mineradores da região, desenvolve estudos sistemáticos e projetos que buscam soluções inovadoras para a adequação da lavra e aproveitamento dos rejeitos.

Um desses projetos foi debatido no Simpósio Minas Ambiente-Controle Ambiental em Pequenas e Médias Empresas, realizado em Junho, em São Tomé das Letras, reunindo inúmeros representantes do setor de rochas ornamentais.
O superintendente de recursos minerais da Secretaria de Estado de Minas e Energia, Luis Antônio Fontes Castro, ressaltou: ”Há cinco anos a Pedra São Tomé conquistou o mercado de exportação e isso aumentou a preocupação em melhorar o aspecto ambiental desta atividade extrativa. O trabalho desordenado da extração do quartzito fez com que manchas brancas se espalhassem pelo verde das montanhas, causadas pelas pilhas gigantescas de resíduos que são deixados nas lavras”.

Segundo Jorg Kropp, professor da Universidade de Hochschule Bremen, na Alemanha, algumas rochas utilizadas na indústria da construção, em seu país, apresentam os mesmos problemas causados pela grande quantidade de resíduos produzidos na sua extração. “O quartzito brasileiro constitui um caso particular, visto que 90% do material produzido transforma-se em rejeitos. Na busca de soluções para a sua utilização, chegou-se a um tijolo feito a partir de areia do quartzito e argila que está em fase de teste final. O tijolo de sílica-cal pode ser utilizado sem reboque nem pintura e, além da ótima aparência, ele pode representar a solução, também, para a grande quantidade de areia remanescente nas mineradoras“.

Bráz Maia Júnior, engenheiro civil da FEAM (Fundação Estadual do Meio Ambiente), reforça: “A atividade de extração mineral dos quartzitos resulta numa produção de material estéril (não comercializável) superior a 70%. O objetivo central do projeto é buscar alternativas de aproveitamento dos resíduos que são gerados na mineração, através da possibilidade de abertura de mercado para novos produtos. Uma das possibilidades é utilizar os rejeitos como agregado na construção civil e na produção de brita”.

Projeto de utilização dos rejeitos contribui com a construção civil e meio ambiente

Eleonora Deschamps, Pesquisadora da FEAM e coordenadora do subprojeto São Tomé, esclareceu ao público presente que o projeto Minas Ambiente foi dividido em quatro tópicos um dos quais sendo a mineração. Classificado como um subprojeto, foi por sua vez dividido em quatro linhas: estudos de alternativas de lavras, disposição correta da pilha de resíduos, estudos de alternativas de vegetação para reintegrar essas montanhas ao ambiente local e reaproveitamento dos rejeitos.

Este projeto está sendo realizado em parceria com a Instituição Alemã GTZ e a Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais (CETEC), com o apoio do CDTN, DESA, FEAM, FIEMIG, EEUFMG e SEBRAE, além da colaboração direta dos mineradores.
Segundo a pesquisadora, as pilhas móveis que são geradas na extração dos quartzitos constituem o grande problema, porque são amontoadas nas lavras sem nenhum planejamento; conseqüentemente sua recuperação é muito difícil. Os geólogos estudaram técnicas que possibilitam, analisando-se a área antes de se formar a pilha, definir qual a direção que os mineradores devem seguir. A movimentação da pilha impede que ela se recupere e receba vegetação; mas se os resíduos forem dispostos adequada e planejadamente, as pilhas tem toda a chance de desenvolver uma nova vegetação.
Depois de conformadas, as pilhas recebem uma camada de vegetação. A candeia, planta nativa da região de São Tomé, destacou-se no ensaio de reabilitação vegetal do solo próximo às áreas das pedreiras, demonstrando fácil adaptação e a vantagem de devolver o aspecto natural da região. A pesquisadora esteve em Bremem, na Alemanha, acompanhando os estudos e caracterização tecnológica de amostras do quartzito brasileiro e seu potencial de aproveitamento em outros segmentos de mercado. Os resultados preliminares apontaram positivamente para o uso da pedra São Tomé como base para estradas de rodagem ou agregado de asfalto.

Esta alternativa de utilização dos rejeitos de quartzito teve sua primeira fase colocada em prática, no Brasil, através de uma estação piloto de cominuição (redução de tamanho) e classificação de resíduos, incorporada a um sistema de peneiras, que foi instalada em uma das mineradoras da região gerando areia e brita. “São materiais de pouco valor agregado mas, como a tendência é aumentar a utilização da rocha também em volume, isso contribuirá de forma direta para diminuir a quantidade de rejeitos deixados nas pedreiras”, enfatizou Eleonora.

Pedra São Tomé destaca-se no cenário das exportações de rochas ornamentais

As exportações de rochas de Minas Gerais vêm apresentando diminuição, em valor e volume físico, desde 1999. Em 2001 essas exportações somaram US$ 70,37 milhões e representaram apenas 25,17% do total brasileiro, com variação negativa de 4,16 frente ao ano 2000. Tal variação negativa é explicada pela queda nas exportações de rochas graníticas, que somaram US$ 24,02 milhões e representam somente 34,13% do total exportado pelo estado em 2001.
O presidente da Associação das Empresas Mineradoras Beneficiadoras e de Comércio e Quartzito da Região de São Tomé das Letras (AMIST), Tonico Machado, considera que o fraco desempenho das rochas graníticas foi compensado pelas exportações de ardósias e quartzitos foliados. Para as ardósias, as exportações do estado somaram US$ 28,59 milhões, registrando crescimento de 8% sobre o ano 2000. Para os quartzitos foliados as exportações de 2001 somaram US$ 11,02 milhões e representaram crescimento de 32,6%, o mais expressivo entre todas as rochas brasileiras, no mesmo período.
As ardósias compõem, portanto, 40,63%, em valor, das exportações totais de rochas do Estado de Minas Gerais. Para os quartzitos foliados, da mesma forma, essa participação atinge 15,66% . Destaca-se ainda, que as exportações de quartzitos de Minas Gerais representam 90,3% do total brasileiro exportado em 2001.
No primeiro trimestre de 2002 as exportações brasileiras de rochas ornamentais e de revestimento somaram US$ 68,41 milhões, ou 264.825,5 toneladas, traduzindo crescimento de 5,91% em faturamento e 3,10% em volume, sobre igual período de 2001. Novamente se destacou a exportação de quartzitos foliados, que teve incremento de 7,6% e somou US$ 3,1 milhões.
Observando-se as atuais tendências, pode-se esperar que o faturamento das exportações totais de rochas brasileiras cresça entre 15% e 20%, ao final de 2002. Especificamente para os produtos comerciais da posição 6801.00.00, essas taxas de crescimento poderão atingir até 30%, projetando-se exportações de 15,9 milhões em 2002.
O presidente da AMIST afirma que o projeto Minas Ambiente é muito importante porque, além de prolongar a vida útil das pedreiras, o novo modelo de extração do quartzito aumentou a produtividade trazendo, como conseqüência, o aumento do mercado da exportação. “Há alguns anos o mercado valorizava apenas a pedra retangular ou quadrada, havendo apenas seis medidas padronizadas. Hoje, as mineradores vendem a pedra São Tomé em cortes variados, mosaicos, pavês, filetes, tijolos, cavacos (pedras pequenas e irregulares), além das medidas tradicionais. O cliente pode escolher, ainda, a pedra polida ou natural em suas cores tradicionais branca, amarela ou rosa. A pedra São Tomé é ideal para bancadas e tampos de mesas, pisos ao redor de piscinas. Pode também ser usada em muros, fachadas, na decoração interna e, ainda, com acabamento especial de pedra envelhecida, que tem menos brilho que a rocha natural”.
O fator beleza é apenas um dos atrativos da Pedra São Tomé que possui características antitérmicas (não esquenta sob o sol), e antiderrapantes, o que previne escorregões. Essas características atraem principalmente o cliente europeu, porque neste continente a temperatura varia muito e o quartzito é adequado às intempéries.


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